O martírio de Luís XVI

O martírio de Luís XVI

No dia 22 de janeiro do 2023.º ano do Senhor, completou-se 230 anos do martírio de Luís XVI, rei da França durante a carnificina chamada de “Revolução Francesa”, que tentou apagar a história, raízes e o nascimento da França: o batismo de Clóvis e a Igreja Católica.

Luís infelizmente passou por uma formação influenciada pelo iluminismo, e por isso, aceitou as imposições revolucionárias. Porém, quando seu novo confessor avisou-lhe que pecava mortalmente por sua omissão em assinar leis contra a Igreja, Luís rejeitou continuar colaborando com ela.

Em resposta a sua mudança, os revolucionários fizeram o que planejavam desde o começo: depuseram, prenderam e humilharam o rei e sua família. Para mostrar seu desprezo com a autoridade monárquica e a “igualdade”, rejeitaram seu título, e chamaram-lhe de “Cidadão Luís Capeto”, nome que acreditavam ser de sua família.

Seu julgamento foi baseado nas acusações de ter conspirado contra a soberania do povo no Juramento do Jogo da Péla, na véspera da Tomada da Bastilha, por adiar os decretos de 4 de agosto, pelo Massacre do Campo de Marte, na Jornada de 10 de Agosto de 1792 e outros acontecimentos. O processo não contou com testemunhas de acusação ou defesa.

O rei então não reconhece as acusações contra ele, é declarado culpado, sendo executado em 21 de janeiro de 1793. Aos pés da guilhotina, disse:

“Morro inocente de todos os crimes que me imputam. Perdôo os autores de minha morte. Rogo a Deus que o sangue que vocês derramarão jamais recaia sobre a França.”

O Rei Luís XVI, de que muitos acusam de ser um esbanjador orgulhoso e egocêntrico, morre humildemente, reafirmando sua inocência, perdoando seus perseguidores e rezando para que seu sangue não recaia sobre sua pátria.

Nosso Senhor diz, como testemunhou São Mateus em seu Evangelho no sétimo capítulo, entre o décimo sexto e décimo sétimo versículos:

“Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinhos, ou figo dos abrolhos?
Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má dá maus frutos.”

Os frutos da revolução são podres e evidentes na sociedade atual, que absorveu seus infames, blasfemos e nefastos princípios. Os satânicos direitos do homem são reconhecidos por organizações mundiais e exaltados como objetivos.

As sociedades em que mais se espalharam foram as europeias, e ressalto em especial a própria França, que ainda se orgulha da tricolor revolucionária, o Reino Unido e a Alemanha. Atualmente, são regidas por falsas, injustas e tirânicas leis, suas igrejas estão se transformando em mesquitas, suas ruas são perigosas, suas mulheres são violentadas e seu povo se torna uma minoria.

Deixo aqui minha homenagem ao rei martirizado, e também a todos que morreram se levantando contra a revolução, principalmente os vandeanos, que não temeram marchar e morrer para defender Deus e o Rei.

Bruno,
São Paulo dos Campos de Piratininga, Terra de Vera Cruz, 23 de janeiro de 2023, 523º do descobrimento e 201º da Independência.