O problema da falsa obediência

Para nós católicos, diferente dos protestantes e de várias outras "religiões", temos uma hierarquia para ser seguida, começando primeiramente desde o próprio início de tudo, ou seja, Deus. Nosso Senhor passa seus ensinamentos por meio do Sumo Pontífice (Evangelho de São Mateus, 18:18), esse em seguida passa para os bispos, sucessores dos apóstolos, que passarão para os padres por eles subordinados, por fim, chegando ao laicato, havendo claramente uma ordem, contudo, é plenamente possível a falha de qualquer uma das autoridades mencionadas com a única exceção clara de Nosso Senhor. Portanto, a obediência deve ser sempre regrada pela prudência, pois acima de todas as criaturas na Terra, devemos obediência ao Criador apenas.
A distinção entre o pensamento pessoal e o Ex Cathedra

A declaração Ex Cathedra é aquela que recebe apoio diretamente do Espírito Santo, portanto, goza de infabilidade e deve ser acolhida de maneira obrigatória por todo o Magistério da Igreja, o Sumo Pontífice pode de fato fazer uso dessa importante função a qualquer momento, mas para isso, alguns requisitos devem ser cumpridos:
1- Quando ele afirma que se pronuncia como Vigário de Cristo, usando o poder das chaves que Cristo concedeu a Pedro;
2- Tratando de Fé e Moral;
3- Ensinando a toda a Igreja;
4- Com vontade clara de definir um problema, isto é, afirmando algo, e condenando explicitamente a tese oposta.
Quando todas as quatro condições são cumpridas, o dito pronunciamento (seja numa Carta Encíclica, Bula, que é um caso incomum, mas pode acontecer, ou outros tipos de documentos) deve ser acolhido por toda a Igreja para sempre, temos alguns exemplos de documentos que gozam do Magistério Infalível, como a Bula Quo Primum do Papa São Pio V (Codificação da Missa) e a Constituição Apostólica Munificentissimus Deus do Papa Pio XII (Proclamação do Dogma da Assunção de Nossa Senhora). Prosseguindo, em tempos normais se faz no mínimo conveniente (se não obrigatório) seguir na totalidade os ensinamentos do papa em vigência, sem discordar de nenhum deles, contudo, em tempos excepcionais (como a atual crise) e outros que serão mencionados nesse artigo, infelizmente devemos analisar com cuidado o que está sendo passado.
A falibilidade e o dócil questionamento

Como posto anteriormente, é impossível um papa cair em erro quando auxiliado pelo Espírito Santo, contudo, é plenamente possível então o mesmo errar quando não está auxiliado pelo mesmo, tendo vários exemplos durante a história e já mencionados em outros artigos aqui no site, contudo, mencionarei um outro caso não contado: O de João XXII, esse papa caiu em heresia após negar a visão beatífica, acreditando que os mortos só receberiam a mesma depois do Juízo Final, e não após a morte propriamente dita. Essa visão do Papa João XXII durante a Idade Média gerou imenso desconforto entre os católicos da Europa, inclusive quando o mesmo Papa tentou ensinar essa heresia na Faculdade de Teologia de Paris, foi proibido pelo Rei Felipe VI de Valois. O cardeal Schuster relatou perfeitamente o que estava acontecendo naquele tempo:
“Tem (se referindo ao Papa João XXII) graves responsabilidades ante o tribunal da história (…)”, porque “ofereceu à Igreja inteira o espetáculo humilhante dos príncipes, do clero e das universidades que voltaram a colocar o Papa no reto caminho da tradição teológica católica, pondo-o na dura condição de ter que se desdizer” (Ildefonso Schuster, O.S.B., Gesù Cristo nella storia. Lezioni di storia eclesiastica. Benedictina Editrice, Roma, 1996, pp. 116-117).
Vários teólogos da época se propuseram a corrigir João XXII para modificar sua visão a respeito da visão beatífica, vale resaltar em especial: Guillaume Durand de Saint Pourcain, bispo de Méaux (1270-1334) e o Cardeal Jacques Fournier (1280-1342). Com a morte de João XXII, foi eleito o Papa Bento XII tratou de pôr um fim na questão com a constituição Benedictus Deus:
“Com nossa apostólica autoridade definimos que, por disposição geral de Deus, as almas de todos os Santos (…) inclusive antes da re-assunção de seus corpos e do juízo final, estiveram, estão e estarão no Céu (…) e que estas almas vieram e veem a essência divina com uma visão intuitiva e, mais ainda, face a face, sem a mediação de criatura alguma”
Trago esse breve relato de maneira bem resumida para propor uma reflexão ao leitor: imaginem o que seria da Igreja nessa época se os católicos tivessem a mentalidade que tem hoje em dia de não criticar nenhuma fala do Sumo Pontífice? Provavelmente a ideia de visão beatífica teria sido conservada por um ou dois outros bispos considerados "reacionários" enquanto o resto da Igreja seguiria o conceito totalmente equivocado do Papa. Ora, se percebemos algo que está totalmente equivocado e em desacordo com o que a Tradição da Igreja ensina, devemos ir em desacordo e corrigir o nosso Santo Pontífice de maneira fraternal, como fizeram os teólogos na Idade Média, caso contrário, colocaremos nossa fé em risco. Obviamente não somos nada perto daqueles teólogos que corrigiram João XXII, somos apenas leigos, contudo, queremos ser católicos acima de tudo, e para sermos, devemos rejeitar tudo aquilo que se apresente como inimigo da Igreja.
A falsa obediência no Antigo Testamento

Não apenas na história da Igreja, é possível encontrar também nas Sagradas Escrituras relatos duma falsa obediência a uma autoridade posta diretamente por Deus, considero o maior exemplo disso o bezerro de ouro, relatado no Antigo Testamento, mais especificamente no livro do Êxodo, Capítulo 32, versículos 1-35:
"Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois quanto a este Moisés, a esse homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe terá acontecido.
Respondeu-lhes Arão: Tirai as arrecadas de ouro, que vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas têm nas orelhas, e trazei-as.
Todo o povo tirou as arrecadas de ouro que tinham nas orelhas, trazendo as a Arão.
Ele as tomou das mãos deles, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro fundido. Então eles disseram: Estes são, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele, fez uma proclamação e disse: Amanhã será festa solene a Jeová.
Levantando-se de manhã cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; o povo sentou-se a comer e a beber, e levantou-se a folgar.
Então disse Jeová a Moisés: Vai tu, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu.
Bem depressa se desviou do caminho que eu lhes tinha ordenado; fizeram para si um bezerro fundido, adoraram-no e, oferecendo-lhe sacrifícios, disseram: Estes são, ó Israel, os deuses que te fizeram subir da terra do Egito.
Disse mais Jeová a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de cerviz dura.
Agora deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e para que eu os consuma; e de ti farei uma grande nação.
Porém Moisés suplicou a Jeová seu Deus, dizendo: Por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande fortaleza e com uma poderosa mão?
Porque diriam os egípcios: Para mal os tirou, a fim de os matar nos montes, e a fim de os consumir da face da terra? Volve-te do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, a quem por ti mesmo juraste e disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, a darei a vossa descendência, e a herdarão para sempre.
Então Jeová se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
Em seguida virou-se Moisés e desceu do monte, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho; tábuas estas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda estavam escritas.
As tábuas eram obra de Deus, e a escritura era a mesma escritura de Deus, gravada nas tábuas.
Ouvindo Josué a voz do povo quando gritava, disse a Moisés: Há um alarido de guerra no arraial.
Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, porém alarido dos que cantam é o que ouço.
Logo que se aproximou do arraial, viu o bezerro e as danças; acendeu-se- lhe a ira, e arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte.
Pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o no fogo, e o reduziu a pó que lançou na água e deu a beber aos filhos de Israel.
Perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste um pecado enorme?
Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que o povo é propenso para o mal.
Pois me disseram: Faze-nos deuses, que irão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés que nos fez subir da terra do Egito, não sabemos o que lhe terá acontecido.
Então eu lhes disse: Todos os que têm ouro, arranquem-no. Assim moderam; eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro.
Vendo Moisés que o povo estava desenfreado (pois Arão os desenfreou para serem mofados no meio dos seus inimigos),
pôs em pé à entrada do arraial e disse: Quem está do lado de Jeová, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
Depois lhes disse: Assim diz Jeová, o Deus de Israel: Cada um cinja a sua espada sobre a coxa. Passai e tornai a passar de porta pelo meio do arraial, e cada um mate a seu irmão, e cada um a seu companheiro, e cada um a seu vizinho.
Fizeram os filhos de Levi conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo naquele dia quase três mil homens.
Moisés disse: Consagrai-vos hoje a Jeová, cada um contra seu filho, cada um contra seu irmão; para que ele vos conceda neste dia uma bênção.
No dia seguinte disse Moisés ao povo: Vós cometestes um grande pecado. Agora subirei a Jeová; porventura farei expiação pelo vosso pecado.
Voltou Moisés a Jeová e disse: Oh! este povo cometeu um grande pecado, e fez para si deuses de ouro.
Agora, pois, perdoa o seu pecado...; ou, senão, risca-me do teu livro que escreveste.
Respondeu Jeová a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que tiver pecado contra mim.
Vai agora e conduze o povo ao lugar de que eu te falei. Eis que o meu anjo irá adiante de ti; todavia no dia da minha visitação, castigarei o seu pecado.
Feriu, pois, Jeová ao povo, porque fizeram o bezerro que Arão fabricara".
Peço ao leitor que compreenda o ponto central que quis apresentar ao trazer esses versículos das Escrituras aqui: Arão era da linhagem dos levitas e serviu como o sumo sacerdotes dos hebreus! Estava apontado diretamente por Deus na sua função divina, e mesmo assim, errou, tendo que ser corrigido por Moisés. Esse trecho do Antigo Testamento traz também uma outra lição valiosa para nós, a que não só podemos como devemos desobedecer e criticar uma ordem injusta duma autoridade, caso contrário, também seremos condenados pelos atos das mesmas (isso serve para aqueles que cometem iniquidades afirmando apenas estarem obedecendo seus superiores eclesiásticos), porque afinal, os adoradores do bezerro de ouro foram em seguida castigados por Moisés independentemente de terem apenas seguido ordens. Portanto, sendo mais direto, para você católico que tem consciência do que está acontecendo na Igreja hoje e continua fazendo tudo normalmente sobre uma desculpa de estar "apenas seguindo ordens", saiba que você não está enganando ninguém, está se enganando e se não se arrepender irá para o mesmo lugar que foram aqueles que adoraram o bezerro de ouro.
A justa resistência no Novo Testamento

Assim como no Velho Testamento, o Novo também nos traz casos de erros de autoridades que devem ser justamente desobedecidos, é interessante analisar esses casos a partir da perspectiva justamente de como se resistir a esses erros, sendo o melhor exemplo justamente quando São Paulo resistiu à São Pedro. Ora, é inegável que São Pedro, além de ser um dos 12 primeiros apóstolos, foi um dos primeiros papas, portanto, diretamente apontado por Nosso Senhor Jesus Cristo em seu cargo, colocamos então um ponto final nisso: São Pedro foi apontado diretamente por Deus em seu cargo, não há o que discutir nisso, mas sem mais delongas, o incidente em questão mencionado foi quando as conversões para o Cristianismo começaram a aumentar grandemente, ao nível que não só judeus como pagãos também estavam se convertendo, suscitando a dúvida de se estariam ou não os pagãos sujeitos à circuncisão. O tema foi bem debatido e decidido no Concílio de Jerusalém, perfeitamente expresso no Livro dos Atos dos Apóstolos, Capítulo 15, versículos 23-29:
"Os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, aos irmãos dentre os gentios que moram em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações! Tendo sabido que alguns dos nossos, sem mandato de nossa parte, saindo até vós, perturbaram-vos, transtornando vossas almas com suas palavras, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, escolher alguns representantes e enviá-los a vós junto com nossos diletos Barnabé e Paulo, homens que expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor, Jesus Cristo. Nós vos enviamos, pois, Judas e Silas, eles também transmitindo, de viva voz, esta mesma mensagem. De fato, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor nenhum outro peso além destas coisas necessárias: que vos abstenhais das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas, e das uniões ilegítimas. Fareis bem preservando-vos destas coisas. Passai bem".
Apesar de resolver a questão pondo de fato que os pagãos não estavam obrigados em realizar a circuncisão (decisão importantíssima, já que a mesma era repulsiva na visão de várias culturas, como a grega), porém, apesar disso, São Pedro e São Paulo se envolveram em um conflito em Antioquia, onde o primeiro aparentemente estava se recusando a se reunir com os gentios, encontrando apenas os judeus, ao ver isso, São Paulo repreende-o duramente, como bem contado no Livro de Gálatas, capítulo 2, versículos 11-14:
" Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável.
Pois, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios, temendo os que eram da circuncisão.
Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar.
Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: “Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus"?
A parti daí não é possível analisar qual foi o desenrolar da questão de maneira exata a partir das escrituras, contudo, felizmente a tradição da Igreja nos traz de maneira implícita como foi a solução da mesma, aparentemente São Pedro aceitou a repreensão de São Paulo, já que os dois foram pregar juntos em Roma e estabeleceram a sede da Santa Igreja lá e não só isso, espalharam o Evangelho para todos, independentemente de ser para os judeus ou pagãos. Novamente após expor um caso concreto peço ao leitor para fazer uma seguinte reflexão: imagine se São Paulo não tivesse reprimido São Pedro? Como ficaria a aplicação do Concílio de Jerusalém? Apesar desse assunto ser amplamente especulativo, podemos presumir que no mínimo sua aplicação ficaria comprometida, já que o Sumo Pontífice estaria tomando uma atitude reprimível, que poderia inclusive dificultar imensamente o número de missões, merecendo, portanto, a justa repreensão de São Paulo.
Qual deve ser a atitude dum católico atualmente?

Inegavelmente a Igreja hoje encontra-se numa situação bastante delicada, temos nossos pastores em sua totalidade na hierarquia (padres, bispos e até o papa) ensinando absurdos, mesmo sendo autoridades legítimas apontadas diretamente por Deus, os gravíssimos erros da liberdade religiosa, do ecumenismo, da colegialidade dentre outros (que não me aprofundarei nesse artigo do porquê serem erros, o leitor pode encontrar esse conteúdo em outros artigos do site), nessa situação, perplexo, o católico que apenas quer ter sua santa religião se pergunta: o que devo fazer? E a resposta é simples: resistir ao erro, combater o bom combate e preservar a nossa fé, sem mais. A lei suprema é a salvação das almas, mesmo que isso implique em desobedecer às leis atuais, porque afinal, toda lei que se apresente como um obstáculo para a salvação deve ser ignorada, assim como todo pronunciamento nocivo para a fé! Se o atual papa coloca um ídolo pagão na Basílica de São Pedro, terrível! Rezemos por ele para sua conversão, mas não deixemos de criticar, está errado e é um ato indefensável, deve ser criticado publicamente assim como São Paulo fez em Antioquia! Não caiamos nesse gravíssimo erro de "não julgar as atitudes do Santo Pontífice", de fato não devemos julgar as intenções, pois essas só Deus conhece, mas devemos de claro e bom tom julgar e rejeitar todos os atos que sejam prejudiciais à nossa fé, nos mantendo unidos ao Santo Pontífice, mas primeiramente unidos a Deus, pois é a Ele a quem devemos o máximo de obediência. Fiz questão de ilustrar essa parte do artigo com Dom Antônio de Castro Mayer e Dom Marcel Lefebvre justamente porque esses dois bispos fizeram isso de maneira majestosa até o fim da vida, resistindo aos erros das autoridades superiores, criticando quando se deve criticar (onde aí está o maior erro dos católicos hoje), mas se mantendo fiel aos mesmos, sendo esse, o melhor exemplo de bom combate, já que hoje, a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (fundada por Dom Lefebvre) e suas comunidades amigas não param de crescer, em oposição ao modernismo, que está em queda meteórica no número de fiéis e vocações.
Oração final

Como de costume, convido o leitor a fazer uma oração chegando ao fim desse artigo, dessa vez dedicado ao grande apóstolo São Paulo, fiel defensor da Igreja e de sua Santa Doutrina:
"Ó glorioso São Paulo, que no caminho para Damasco fostes tocado pela luz de Jesus, que transformou profundamente a vossa vida. De perseguidor vos tornastes corajoso seguidor de Cristo, destemido evangelizador e fundador fecundo de comunidades cristãs.
Rogai por nós, para que também sejamos agraciados com esse espírito de coragem que nos arranque da preguiça espiritual e nos faça testemunhas convincentes de Jesus, apóstolos e apóstolas para o mundo de hoje.
Por vossa intercessão, a messe do Senhor seja enriquecida com muitas vocações missionárias e que a vosso exemplo, levem o Evangelho a todos os povos, para que Cristo seja tudo em todos. Amém!
SÃO PAULO APÓSTOLO, ROGAI POR NÓS"!
Leitura complementar

- O artigo acima foi essencial para o entendimento da questão de João XXII.